Educação Ambiental: Tema “Esgoto x Saúde” é debatido com mais de 600 alunos da rede pública municipa

Com objetivo de conscientizar alunos sobre saneamento básico e sua relação com a saúde, a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes promoveu, por meio da Gestão Ambiental das obras da Travessia Urbana de Santa Maria-RS, um ciclo de atividades com o tema “Esgoto x Saúde” em 9 escolas públicas do município. A relação com doenças, a contaminação de recursos hídricos e as consequências que sistemas de saneamento ineficazes podem trazer pautaram os debates.

A ação, que foi coordenada pelo Programa de Educação Ambiental sob a orientação da Unidade Local do DNIT Santa Maria, teve um alcance de 600 alunos, dos 6° e 7° anos. Além de conversar sobre o tema, a equipe distribuiu material informativo que apresenta como conteúdo as responsabilidades de cada cidadão, código de posturas do município e código de obras. A intenção foi aproximar os alunos da legislação, levando ao conhecimento informações que muitas vezes ficam distantes da realidade dos estudantes. Também foram discutidos os principais sintomas de doenças comuns à falta de saneamento básico, tais como Amebíase, Giardíase e Leptospirose.

Ao final da parte teórica, os alunos se reuniram em grupos para elaboração de maquetes. Nos trabalhos foram projetadas fossas sépticas em residências como alternativa para a mitigação de impactos ambientais e de saúde pública.

“Com o tema “Esgoto x Saúde” conseguimos aproximar os alunos e, consequentemente, suas famílias e a comunidade em geral, quanto à realidade que nos cerca, pois segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o acesso ao tratamento no país continua baixo, mostrando que metade da população brasileira (mais de 100 milhões de pessoas) ainda não possui saneamento básico, fazendo com que o esgoto que não é tratado seja jogado diretamente na natureza. Sendo assim, apresentar as consequências e estabelecer dados reais aos alunos, é necessário para a busca de processos mitigadores e possíveis soluções ambientais e sanitárias”, explica a responsável pelo PEA, Karen Moreira.